segunda-feira, 1 de maio de 2017

doce fruto


No desbravar do teu corpo,
ao livrar-te das vestes
acontece um desconchavo
entre nós.

Teu mastro é o fruto
que minha boca deseja,
que a língua saboreia
quando o abocanho.

Sinto, entre minhas e tuas coxas,
verão e inverno, fogo e dilúvio
e morremos afogados  em gozo.


fogosinha